Eu não vejo amor, eu sinto. Sentir-se vivo na ausência de demônios, de drogas e filmes é libertador. A vida do nada se tornou incrível. Estou livre. Espero que isso não passe, e se passar que logo retorne. Cada conversa sobre as ideias, os toques, o cheiro, as tentativas e provocações todos iluminados pela pouca luz vinda da janela.
Duvidas, incertezas, medos e segurança, todas estão por aqui. O tempo voa lá fora, só quero ficar aqui com você. Com você, ser feliz, ser forte. Só ser. Te abraço forte, não quero que escape. Não quero me precipitar, não espero me ferir, mesmo que seja preciso, mas sabemos é inevitável.
Vejo como se contradiz a cada movimento. O seu cuidado só confirma que talvez valha a pena todo risco. Sei que pode ser a pessoa errada, ou a pessoa certa, a última. Será só jogo? Teste?
A forma como fala, até de mais, de vê o mundo de uma forma inflexível, encanta. E se uma pessoa entrasse na sua vida e te fizesse repensar tudo, desconstruísse tudo que você já pensou algum dia? Você responde que deixaria entrar, assim como fez me deixando conhecer o seu mundo, mesmo que pouco.
Já estive aí, em você, conheço seus caminhos e você sabe que quando eu for embora não será a última vez. É tanta coisa para dizer que nada sai. Complicado. Talvez nem seja, a gente é que complica tudo.
O nosso tempo aqui é curto, até que esteja aqui não quero ser só mais um, especial, o mais marcante, o primeiro ou mesmo o último. Quero somente, me sentir único. Ser único. Só ser.
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