Amar é deixar ir
Por Cristyam Otaviano - julho 14, 2018
Eu te amo e por isso, te deixo ir
Amar é uma merda. Tipo droga que causa demência, ficamos cegos, loucos e egoístas. Uma cegueira que só enxerga o que bem quer, a demência que te deixa apático aos erros que passa a cometer, a loucura que te mostra o pior de si quando seu egoísmo é afetado. Egoísmo de ter o amor só para si, de ter posse do outro por estar com ele, de ter que ser aqui e agora, porque eu quero. Olha bem menina!
Esses sentimentos e vontades crescem de forma insuspeita dentro de nós e se quer percebemos até que todo mal causado esteja irreparável, daí o amor já se tornou algo pesado, difícil de conviver, danoso e cheio de ranço. São corrosivos, nocivos e chegam até a matar. Não desatine menina!
O sentimento verdadeiro é leve, flui da forma mais natural, aos olhos das partes é como uma valsa que ainda havendo pisoes no pé, erros nos paços, aos poucos o ritmo é acertado e a parceria é clara e ambos levam e se deixam levar meio ao baile. E segue o baile. Dança menina!
Trata-se de um ceder continuo. E relações construída dia após dia de pequenas e sabias renuncias, tem grandes chances de ir longe. Dizer sim é renunciar do não, tudo começa por aí. Engana-se quem pensa que viver um relacionamento é dar adeus as saídas paras baladas ou a encontro com os amigos, para beber ou mesmo sair só para relaxar. Vá menina!
Ter uma vida fora do relacionamento é sim aceitável! Não é pecado ir ao cinema com os amigos, não há nada de demais sair para caminhar a beira-mar sozinho. Deixar-se fazer falta e sentir falta do outro é dar uma chance para a saudade. É valorizar o quão bom quando se está perto. O tempo ensina, a sentir saudade e a amar de verdade, com o tempo aprendemos que amor é liberdade. Voa menina!
E deixar ir? Deixar ir não é desamor, é amar tanto, tão verdadeiramente que você quer ver o outro feliz, independentemente dessa alegria não ser você, da saudade dele não ser sua, mesmo que o seu melhor esteja com ele. O bem mais precioso. Chora menina!
Deixa ir menina! Amar é deixar ir, mesmo que a dor da partida seja maior que tudo que você já sentiu, que o medo da solidão te faça chorar nas noites antes de dormir, enquanto seu peito grita, chamando pelo amor. Dói, assombra e enlouquece porque amar, é saber com quem ficar, mas também, é saber deixar ir.
Amar é uma merda. Tipo droga que causa demência, ficamos cegos, loucos e egoístas. Uma cegueira que só enxerga o que bem quer, a demência que te deixa apático aos erros que passa a cometer, a loucura que te mostra o pior de si quando seu egoísmo é afetado. Egoísmo de ter o amor só para si, de ter posse do outro por estar com ele, de ter que ser aqui e agora, porque eu quero. Olha bem menina!
Esses sentimentos e vontades crescem de forma insuspeita dentro de nós e se quer percebemos até que todo mal causado esteja irreparável, daí o amor já se tornou algo pesado, difícil de conviver, danoso e cheio de ranço. São corrosivos, nocivos e chegam até a matar. Não desatine menina!
O sentimento verdadeiro é leve, flui da forma mais natural, aos olhos das partes é como uma valsa que ainda havendo pisoes no pé, erros nos paços, aos poucos o ritmo é acertado e a parceria é clara e ambos levam e se deixam levar meio ao baile. E segue o baile. Dança menina!
Trata-se de um ceder continuo. E relações construída dia após dia de pequenas e sabias renuncias, tem grandes chances de ir longe. Dizer sim é renunciar do não, tudo começa por aí. Engana-se quem pensa que viver um relacionamento é dar adeus as saídas paras baladas ou a encontro com os amigos, para beber ou mesmo sair só para relaxar. Vá menina!
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| Crédito: Cristyam Otaviano |
Ter uma vida fora do relacionamento é sim aceitável! Não é pecado ir ao cinema com os amigos, não há nada de demais sair para caminhar a beira-mar sozinho. Deixar-se fazer falta e sentir falta do outro é dar uma chance para a saudade. É valorizar o quão bom quando se está perto. O tempo ensina, a sentir saudade e a amar de verdade, com o tempo aprendemos que amor é liberdade. Voa menina!
E deixar ir? Deixar ir não é desamor, é amar tanto, tão verdadeiramente que você quer ver o outro feliz, independentemente dessa alegria não ser você, da saudade dele não ser sua, mesmo que o seu melhor esteja com ele. O bem mais precioso. Chora menina!
Deixa ir menina! Amar é deixar ir, mesmo que a dor da partida seja maior que tudo que você já sentiu, que o medo da solidão te faça chorar nas noites antes de dormir, enquanto seu peito grita, chamando pelo amor. Dói, assombra e enlouquece porque amar, é saber com quem ficar, mas também, é saber deixar ir.
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